Carnaval sem folia

Se você, como eu, não curte Carnaval, samba, carro alegórico, marchinha, etc., que tal arrumar alternativas para esses quatro dias de preguiça? Fiz uma seleção de algumas coisas que já fiz e amei e outras que ainda pretendo fazer durante o feriado. Quem tiver mais dicas, compartilha nos comentários! ;D
Muitos dos filmes que concorrem ao Oscar desse ano já chegaram ao cinema. Entre eles, Histórias Cruzadas, Os Descendentes, Millenium (que estou doida pra ver!), A Dama de Ferro, A Invenção de Hugo Cabret (que também estou doida pra ver!), O Artista, Albert Nobbs, A Separação, O Homem que Mudou o Jogo, Cavalo de Guerra, Gato de Botas e As Aventuras de Tintim. Desses 12, eu vi apenas os dois primeiros e recomendo ambos, em especial Histórias Cruzadas, que tem um tema interessantes (o racismo na década de 60 nos EUA) e atores maravilhosos (Emma Stone está incrível como a feinha Skeeper e Octavia Spencer rouba a cena como a hilária Minny). É daqueles filmes que em um momento você solta gargalhadas e no outro tem lágrimas escorrendo no rosto. Eu amei!
Na última quinta-feira estreou em Brasília (estreia nacional, olha que chique!) a peça JT - Um Conto de Fadas Punk. O espetáculo, dirigido por Paulo José e Susana Ribeiro, conta a história real de uma cantora punk mal sucedida que faz tele sexo para sobreviver até que um dia tem a brilhante ideia de escrever um livro. Assim, narra a história de JT Leroy, um jovem drogado, aidético e vítima de abuso sexual e violência desde os 4 anos. O problema é que, para convencer editores, ela alega que o livro é autobiográfico e passa a imitar a "voz" de JT ao telefone. Quando precisam do autor para leituras e lançamentos, ela escala a cunhada para o papel de JT. A coisa vai tão longe que a história é vendida para o cinema e artistas como Madonna e Bono Vox começam a elogiar o trabalho de JT. Só que, claro, não há JT nenhum.
Eu fui assistir a peça na sexta-feira e adorei! A história é interessante, o cenário é incrível, os atores tocam música punk ao vivo (e de boa qualidade!) e a atriz Nathália Lage, que interpreta a cunhada travestida de JT está muuuuito bem (quem mais lembra dela em Malhação? =P). Super recomendo! Até porque custa míseros R$ 3. Mas sugiro comprar com antecedência, porque a peça lota. O espetáculo vai até o dia 11 de março e tem sessões de sexta a domingo à noite, no teatro do CCBB DF. Mais informações aqui.
Não é nem na TV mais né? Eu, pelo menos, assisto todas as minhas séries pelo computador... =P Mas enfim, se você já terminou de ver os episódios novos de todos os seus seriados preferidos, eu recomendo começar a ver os de séries que já terminaram. Isso mesmo! Porque aí dá até para começar e terminar ainda durante o feriado. Quem sabe né? Algumas das que já morreram e eu adorei assistir foram United States of Tara (sobre uma mulher que sofre do Transtorno de Múltiplas Personalidades e tem de conviver com seus inúmeros alter-egos, o marido e os dois filhos adolescentes. A história é pesada, mas os atores são ótimos e tem momentos muito divertidos) e Being Erica (sobre uma canadense na casa dos 30 que não tem emprego, namorado nem vida social e acaba descobrindo um tipo diferente de terapia, que inclui... viagens no tempo! Parece uma série muito louca, mas na verdade é uma tragicomédia bem levezinha e super relacionável).
Ainda não fui ver nenhuma das duas exposições, mas acho que hoje vai ser o dia! No CCBB DF, estão expostos desde o fim do mês passado diversos videogames, desde os mais antigos até os mais recentes. A exposição Game On, que vai até o dia 26 de fevereiro, também mostra o processo de criação desses jogos. O mais legal é que a exposição é dinâmica e interativa, ou seja, podemos jogar os videogames expostos! 
Outra mostra legal é a Arte Radical, em exposição no Espaço Cultural Contemporâneo (Ecco) até o dia 29 de abril. O objetivo é unir a arte urbana com a ousadia dos esportes radicais. Para isso, obras de 42 artistas do graffiti dividem o mesmo ambiente de duas pistas de skate liberadas para uso. Para completar, a mostra conta também com exibição de toy art e vídeos que catalogam o trabalho dos artistas da mostra.
Agora, se a intenção é passar o fim de semana mesmo de pernas pro ar, eu sugiro muita música calminha e gostosa só de descansar mesmo, sabe? Eliza Doolitle combina perfeitamente com esse clima. O álbum dela é daqueles difícil de escolher a música mais gostosa! Mas se for pra escolher, digamos, um top 3, eu indico Skinny Genes, Rollerblades e  Go Home. Outro artista que se você ainda não conhece, tem que conhecer djá é o Boss in Drama, codinome do brasileiro Péricles Martins. As músicas são eletro-pop-dançante do mais bem feito. Entre as minhas preferidas estão I Don't Want Money Tonight, Favorite Song, Pure Gold e o novo single Disco Karma .
E, finalmente, tem coisa melhor do que aproveitar feriado para sentar/deitar e ler um bom livro? Eu adoro! Entre as minhas leituras preferidas, como vocês já devem ter percebido, está a famosa chick lit, ou seja, livros de mulherzinha bem bestas! Hahaha
Então, se você ainda não leu, estão na minha listinha de preferidas as autoras Marian Keys (de Melancia, Férias e outros ), Sophie Kinsella (de Becky Bloom), Helen Fielding (de Bridget Jones e Olivia Joules), Cecily von Ziegesar (de Gossip Girl) e Meg Cabot.

Comentários

Postagens mais visitadas