It bags: Chanel 2.55

Um dos assuntos mais comentados no mundo da moda é o das it bags. Mas que bags são essas? E por que elas são consideradas it? Titta Aguiar, personal stylist há 15 anos, explica que o diferencial de uma bolsa considerada it é a alta qualidade. Motivo pelo qual as celebridades, por exemplo, preferem esses acessórios eternos. “As it bags são símbolos de status e garantia total de sofisticação”, resume Titta.
Em seu livro It Girl, Alessandra Garattoni revela o principal segredo dessas bolsas eternas: “elas têm a responsabilidade de servirem como heranças fashionistas – passam de avós para netas e duram gerações e gerações!”. A partir de hoje você conhece aqui no blog algumas das mais famosas it bags da história da moda.



Chanel 2.55
A Chanel 2.55 – mais icônica de todas as it bags, nasceu como Chanel Flap, em 1929. Antes de sua criação, bolsas de ombro eram usadas somente por soldados ou carteiros. Mas, inovadora como sempre, Coco Chanel viu no modelo a tiracolo uma solução prática para o dia-a-dia das mulheres, que não precisariam mais carregar bolsas de mão. A versão original era confeccionada em jersey azul ou preto e tinha o fecho retangular com as alças de correntes.



Em 1955, o modelo foi rebatizado como Chanel 2.55 e lançado em couro para o dia e em cetim para a noite. O fecho, dessa vez, veio com o logotipo da marca: os dois Cs entrelaçados. Em 2005, para comemorar o 50º aniversário da bolsa, foi lançada ainda uma terceira versão. A 2.55 Reissue foi um sucesso tão grande de vendas que atualmente só pode ser encontrada em sites de produtos usados. Desde então, são lançadas 30 novas versões da it bag por ano, tudo para agradar as ávidas consumidoras da marca, que pagam cerca de R$ 3.000 por cada Chanel 2.55.



Ilustração por Marília Paiva

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